quinta-feira, 3 de maio de 2012

Doenças que mais afetam as mulheres


Se existe um assunto que nenhuma munlher pode ignorar é a saúde. E com o passar dos anos, os cuidados precisam ser redobrados. Listamos os quatro males que mais afetam as mulheres brasileiras para você ficar sempre alerta e blindar o organismo contra doenças indesejadas.

Doenças cardiovasculares
Englobam as enfermidades que alteram o funcionamento dos vasos sanguíneos. Entre as mais comuns estão o enfarte do miocárdio, a angina de peito, a aterosclerose e os acidentes vasculares cerebrais (AVC). Cerca de 15 milhões de pessoas morrem no mundo a cada ano, vitimadas pelas doenças cardiovasculares (DCV), o equivalente a 30% do total de óbitos no planeta.

Seus principais fatores de risco são o tabagismo, estresse, vida sedentária, hipertensão arterial e obesidade. A melhor forma de prevenção é parar ou reduzir o fumo, manter níveis saudáveis da pressão arterial, reduzir os níveis de triglicérides e do colesterol ruim (LDL), prevenir e tratar o Diabetes, praticar exercícios físicos regulares e manter uma alimentação equilibrada. "Uma dieta calórica reduzida e repleta de vegetais e grãos integrais bem associada a exercícios aeróbicos regulares irão ajudar a reduzir a gordura visceral, que favorece o aparecimento de diabetes e aumenta o risco de infarto", ressalta o ginecologista Milton Jorge de Carvalho, da Clínica da Mulher, de São Paulo.

Câncer
Os seis tipos de neoplasias responsáveis pela maior taxa de mortalidade entre mulheres são os câncer de mama, de pulmão, de estômago, de fígado, de cólon e de colo de útero. Estima-se que 30% dos tumores possam ser diagnosticados precocemente, sendo que 40% dos casos de câncer de pulmão podem ser evitados a partir da eliminação do tabagismo. "Os efeitos nocivos do fumo também tem relação com outros tipos de câncer, pois a nicotina dos cigarros altera o núcleo das células, fazendo com que elas se proliferem com anomalias pelo organismo", explica o ginecologista Milton Jorge de Carvalho.  

O câncer de mama é o que mais atinge as mulheres. Um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, apontou que a estimativa é de que 49.400 mulheres apresentem a doença em 2008. A doença é mais rara em mulheres de faixa etária abaixo dos 35 anos, mas acima dessa idade o risco de incidência aumenta a cada ano.

Seus fatores de risco englobam desde o fator genético, até a menarca precoce, a menopausa tardia, a não ocorrência de filhos e gravidez após os 30 anos, além da ingestão regular de álcool e o uso de contraceptivos orais durante muitos anos.

O sintoma absoluto é o aparecimento de nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. "Também podem surgir alterações na pele das mamas como abaulamentos, retrações e aparência semelhante à casca de uma laranja.” Além da presença de nódulos palpáveis na axila.

As formas mais eficazes para o diagnóstico precoce da doença são o exame clínico da mama feito por um médico ou enfermeiro e a mamografia. "O autoexame é importante como forma de educação da mulher para reconhecimento do seu próprio corpo, mas não é considerado como estratégia de diagnóstico isolada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). É importante que o exame seja feito por profissionais treinados", avalia o ginecologista da Clínica da Mulher. De acordo com INCA, a cura do câncer de mama é factível em 90% dos casos quando a doença é diagnosticada precocemente.


Doenças infecciosas
Entre as mais incidentes nas mulheres está o vírus papilomavírus humano (HPV). Pesquisas apontam que 50 a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Trata-se da doença sexualmente transmissível mais comum entre o sexo feminino e fator de risco para o câncer de colo de útero. Estima-se que esteja presente em 90% dos casos da doença.

Segundo o INCA, a cada ano 500 mil mulheres descobrem sofrer da doença no mundo. Sendo que a enfermidade é responsável pelo óbito de cerca de 230 mil delas por ano. Sua incidência torna-se evidente na faixa etária de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até atingir seu pico na faixa etária de 45 a 49 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, pode haver redução de cerca de 80% da mortalidade por este câncer, entre mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos, com exames regulares de preventivo, conhecido como o papanicolau.

O exame também detecta o HPV, que pode aparecer como infecções na vulva, períneo, colo uterino, vagina e região perianal. O contágio da doença se dá pelo atrito de pele com pele ou da pele com mucosa infectada, não sendo obrigatória a penetração para que ocorra a contaminação. "O uso de preservativos é uma forma de prevenção da doença.” O mal pode aparecer em todas as idades, e tanto em pessoas heterossexuais como as homossexuais. "Trata-se de uma doença perigosa, porque o vírus pode ficar latente durante muitos anos e aflorar quando a imunidade do organismo estiver em baixa. A descoberta tardia se dá principalmente nas mulheres que não fazem exames preventivos regulares", explica o ginecologista.

 

Diabetes
A doença se caracteriza pela falta de insulina no organismo, um poderoso transmissor, responsável por processar a glicose, o combustível que faz nosso corpo funcionar a todo vapor.

O diabetes pode se manifestar em duas versões: o diabetes tipo 1, mais comum na idade infantil e na adolescência, está ligado a uma autoimunização do organismo às células beta do pâncreas, logo a insulina deixa de existir. No diabetes tipo 2, o corpo produz insulina, mas as células não conseguem metabolizá-la de forma eficiente. O tipo 2 tem como principal fator de risco a obesidade. Cerca de 60% a 90% dos portadores da doença são obesos.

Os dois diabetes geralmente apresentam alguns sinais comuns, como perda de peso, aumento da sede, fome exagerada e vontade de urinar diversas vezes no mesmo dia. Outros alertas para o diagnóstico é a apresentação de visão embaçada; infecções repetidas na pele ou mucosas; machucados que demoram a cicatrizar; fadiga (cansaço inexplicável) e dores nas pernas por causa da má circulação. A longo prazo, a doença pode desencadear um leque de males ao organismo que vão de problemas circulatórios, infecções, problemas cardiovasculares, alterações na visão, falência dos rins e, nos casos mais graves, pode levar até a morte.

O tratamento do diabetes tipo 1 consiste basicamente na aplicação diária de insulina, uma vez que o organismo não produz mais o hormônio. O diabetes tipo 2 também exigirá medicamentos que estimulem a produção de insulina e o façam funcionar melhor. Além disso, para os dois distúrbios, a prática de atividades físicas e uma dieta equilibrada são consideradas as duas grandes armas para controlar a doença e afastar os riscos em paciente predispostos a desenvolvê-la.


Imagens: 1 guimedicoflirianopolis.com.br  2 cartilhapacienterenal.cursoseconsursos.com.br  
3 grandefm.com.br 4 noticias.r7.com

 



 

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