quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Conheça as Doenças que Mais Afetam os Brasileiros


O Ministério da Saúde tem um estudo , o último divulgado, chamado estudo Saúde Brasil 2008, que apresenta as doenças que mais afetam os brasileiros: Obesidade, Câncer, AIDS, Diabetes, Tabagismo, Dengue e Hepatite C.



  • O levantamento mostra que nas capitais brasileiras, há em torno de 43,3% de pessoas, com mais de 18 anos, obesas. Para combater a doença é preciso comer menos e fazer atividade física regular. A mesma indicação vale para evitar o risco de Câncer, já que a Obesidade é responsável por 30% dos casos da doença. 

  • Quanto à Aids, foram registrados 474.273 casos no Brasil, de 1980 a 2007. O estudo indica que a tendência é que as regiões sul, sudeste e centro-oeste estabilizem, porém as regiões norte e nordeste podem ter aumento no número de casos. A melhor maneira de diminuir os índices é prevenir, através do sexo seguro. Outro dado interessante aponta um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que mostra que os soropositivos estão morrendo mais de doenças do coração do que de AIDS.

  • O IBGE alerta que 3,6% dos brasileiros têm Diabetes. Já a Sociedade Brasileira de Diabetes, em um estudo recentemente, verificou que 11% da população brasileira sobre com a doença e que 60% destes não sabem que são portadores. Alimentação equilibrada, peso saudável e atividade física são meios de prevenir a doença.

  • Cerca de 200 mil pessoas morrem por ano, por conta do Tabagismo no país. O número de fumantes varia entre 12,5 a 25,2% em pessoas acima dos 15 anos, dependendo da região do país.

  • A Dengue afetou 6.438 pessoas gravemente, no Brasil, de janeiro a maio, segundo o Ministério da Saúde. O alerta é para a prevenção, retirando a água parada de objetos e vasos de planta, latas, garrafas e pneus. Os primeiros sintomas são febre alta e manchas avermelhadas pelo corpo.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a Hepatite C atinge cerca de 3 milhões de pessoas no país, e a doença infecta até cinco vezes mais que a Aids. Apesar de grave, é possível viver com a Hepatite C, sem grandes mudanças no cotidiano. 
       
Cuide-se! Tenha uma alimentação saudável e faça exercícios fisícos regularmente.  
                          

Fonte:http://www.diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=5136 / imagem: mogianaonline.com.br

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cisto nos Óvarios

Um cisto é uma cavidade ou bolsa de tecido fechada e pode ser preenchido por ar, fluídos, pus ou outro material.

Os ovários são dois órgãos do tamanho de uma amêndoa, que ficam nos dois lados do útero. Eles produzem os óvulos e os hormônios femininos (estrógeno, progesterona e outros). Crescimentos chamados cistos podem se formar dentro, sobre ou fora do ovário. Os cistos são sacos preenchidos pôr material fluido ou semi-sólido. É comum encontrar cistos de ovário em mulheres em idade fértil. Tomar hormônios não causa cistos. Os cistos raramente são cancerosos. Mal comum, que muitas vezes dispensa cirurgia, mas pode causar infertilidade se não for tratado.

Mulheres com maior chance de ter cisto de ovário:

* Idade entre 20 e 35 anos;
* Tomam um medicamento para epilepsia chamado Valporate. (Nota: Não pare de tomar este ou qualquer outro medicamento receitado sem consultar o seu médico.)
* Mulheres com endometriose, moléstia inflamatória pélvica (MIPA) ou distúrbios alimentares como a bulimia.

Sinais e sintomas

Na maioria das vezes, os cistos ovarianos são inofensivos e não causam sintomas. Quando há sintomas, estes incluem:

* Sensação de preenchimento ou inchaço do abdome;
* Ganho de peso;
* Dor fina constante em um ou ambos os lados da pelve;
* Dor durante a relação sexual;
* Menstruação atrasada, irregular ou dolorosa;
* Aumento de pêlos no rosto e
* Dor abdominal pontiaguda forte, febre e/ou vômitos. Estes podem ser causados pelo sangramento, rompimento ou torção de um cisto.

Existem 3 tipos básicos de cistos ovarianos:

* Cisto folicular e de corpo lúteo. O cisto folicular é o cisto que se forma quando o folículo que libera o óvulo aumenta e se enche de fluido. O cisto de corpo lúteo é uma massa de tecido amarelado que se forma a partir do folículo, após a ovulação. Estes dois tipos de cistos aparecem e desaparecem a cada mês e fazem parte do funcionamento normal dos ovários, e portanto não necessitam de tratamento.
* Cisto simples (cisto folicular que não se rompeu, sem a consequente liberação do óvulo). É o tipo de cisto mais comum. Sua formação está relacionada a variações do funcionamento normal do ovário. Eles se formam, pôr exemplo, quando um óvulo, durante a ovulação, não consegue se desprender do ovário como deveria. Podem durar de 4 a 6 semanas. Raramente secretam hormônios.
* Cistos anormais ou neoplásicos, são cistos são decorrentes do crescimento de células e são benignos na maioria das vezes. Em casos raros, podem ser cancerosos. Os cistos anormais requerem tratamento médico. Exemplos incluem:
  •  Cisto dermóide: cisto formado pôr vários tipos de tecidos, como células de gordura, cabelos, dentes, pedaços de osso e cartilagem.
  • Cisto septado: um cisto que tem mais de uma cavidade, ou seja, é subdividido, teve uma má formação.
  • Ovários policísticos: são causados pela formação de múltiplos pequenos cistos que provocam um desbalanceamento hormonal, podendo causar irregularidade menstrual, crescimento de pêlos no corpo e infertilidade.

Detecção
Você pode descobrir que tem um cisto de ovário através de:

* Exame ginecológico. O seu médico pode apalpar os ovários e descobrir a presença de anormalidades.
* Ultra-sonografia. As ondas sonoras formam imagens dos órgãos internos, permitindo a sua visualização através de um instrumento que é colocado sobre o abdome ou introduzido na vagina
* Laparoscopia. Um pequeno procedimento cirúrgico que permite ao médico ver as estruturas dentro do seu abdome.

Tratamento
O tratamento do cisto ovariano depende de:

* Tamanho e tipo do(s) cisto(s);
* Sua idade e se você está em idade fértil ou se você já entrou na menopausa;
* Vontade de ter filhos;
* Estado geral de saúde e
* Gravidade dos sintomas.

Alguns cistos desaparecem após 1 ou 2 meses sem qualquer tratamento. Em outros casos, pode-se tentar tratamento com hormônios para suprimir o cisto. Se o cisto não responder ao tratamento, pode ser necessária a realização de cirurgia para removê-lo. Se o cisto for descoberto precocemente, pode ser removido sem retirar o ovário. Algumas vezes o ovário precisa ser removido e a cirurgia podem incluir a remoção das trompas de Falópio e também do útero.