Dia 6 de abril é o Dia Mundial da Atividade Física.
Sabe-se que o sedentarismo é uma das principais causas de doenças
cardiovasculares, diabetes, obesidade e
outras doenças crônicas não transmissíveis.
No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo
grande importância. As pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias
por dia, do que gastava há 100 anos, o que explica porque o sedentarismo
afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade,
a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto. O estilo de vida
atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50%
do risco de morte por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso
país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública.
Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se
relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o
famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado
assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200 kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor frequência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais frequentes.
Conteúdo Original: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4772&ReturnCatID=1774
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